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Diverso, 52º Festival Internacional de Folclore terá mais de 40 grupos de sete países
Programação gratuita ocorre em Nova Petrópolis, de 17 de julho a 3 de agosto

Secretário de Turismo e Cultura, Rodrigo Barbieri Sangali; vice-prefeito Alexandre da Silva; representante da Associação dos Grupos de Danças Folclóricas Alemãs, Lediane Werner; Corte do 52º Festival do Folclore: a 1ª Princesa, Cristina Kuhn; a Rainha do Folclore Alemão, Francieli Tais Herrmann e a 2ª Princesa, Eduarda Baumgarten e o prefeito Daniel Carlos Michaelsen. Crédito: Fotos 50 MM / Vini Martins / Marcelo farinha

Entre culturas, cores e sabores, tema que rege a 52ª edição do Festival Internacional de Folclore, Nova Petrópolis apresentou a programação de seu principal evento cultural, festejando a diversidade que marca o encontro há mais de meio século e promove a união dos povos. Durante 18 dias, a cidade da Serra Gaúcha reunirá mais de 2 mil bailarinos de mais de 40 grupos folclóricos oriundos de sete países – mostrando que as distintas manifestações culturais podem e devem conviver de modo a celebrar, justamente, suas diferenças.

O anúncio das atrações, nesta terça-feira, 10 de junho, ocorreu em coletiva de imprensa para o lançamento oficial da 52ª edição, no GastroPub Edelhaus, comandado pela corte do 52º Festival do Folclore: a Rainha do Folclore Alemão, Francieli Tais Herrmann; a 1ª Princesa, Cristina Kuhn, e a 2ª Princesa, Eduarda Baumgarten. A Rua Coberta permanece como um dos principais palcos do festival, que ainda se espraia por escolas, comunidades do interior, empresas e cartões-postais como a Praça das Flores e Parque Aldeia do Imigrante. Os grupos participantes foram sendo conhecidos aos poucos, com a ajuda do público, envolvido com o evento antes mesmo de ele ter seu início. Nesse espírito comunitário, os participantes sentados em algumas cadeiras identificadas por uma fita colorida eram convidados a olhar embaixo do assento. Os contemplados com um bilhete, então, anunciavam os grupos e, assim, aos poucos, cada um foi sendo conhecido.

Além de Brasil, delegações da Argentina, do Chile, da Colômbia, da Costa Rica, do México e do Canadá estarão no evento. Do Brasil, representantes de nove Estados mostrarão o caldeirão cultural do país. Agremiações do Pará e do Tocantins, no Norte; da Bahia, da Paraíba e do Rio Grande do Norte, no Nordeste; de Minas Gerais, no Sudeste; além dos três Estados sulistas, marcam o, aventam vestimentas e bailam gestos pelas ruas da cidade. Do Rio Grande do Sul, ao lado dos mais de 20 grupos locais destacando a cultura e os hábitos germânicos e de outras etnias, participam representantes de Canoas, Gravataí, Sapiranga, Ijuí, Áurea e Caxias do Sul.

Uma série de outros acontecimentos, além das apresentações, integra a tradição do evento, ajudando a solenizar ainda mais esse encontro de culturas globais. O acendimento da Chama Folclórica, dia 17 de julho, às 19h, na Sociedade da Linha Brasil, e os Desfiles de Integração, dias 20 de julho e 3 de agosto, reunindo as diversas etnias na principal avenida da cidade, estão entre elas. Roda de Capoeira, dia 22 e 29 de julho, às 15h, na Praça das Flores; Sarau da Diversidade, com artistas locais e convidados, dia 26 de julho, às 10h, na Biblioteca Pública Municipal e as Noites Culturais, com cinco encontros no interior para levar o folclore para diversas comunidades, também integram a lista de programação paralela. Estão contempladas as Sociedades de Linha Imperial (21 de julho), Fazenda Pirajá (22 de julho), Vila Olinda (29 de julho), Pinhal Alto (30 de julho) e Linha Temerária (1º de agosto). Os Jogos Germânicos, que valorizam tradições do ado em disputas divertidas também fazem parte do festival – uma alegria que fica ainda mais contagiante quando as delegações convidadas entram na brincadeira. Na coletiva de imprensa do lançamento oficial do evento, uma demonstração deu uma prévia das disputas, com dois competidores virando um metro de chope, numa tulipa.

Outro atrativo, especialmente para contemplar os 70 Anos de Nova Petrópolis, comemorados em 2025, será um momento reunindo moradores e personalidades da cidade para relembrarem histórias e tradições do Município. Mais atividades compreendem momentos de Celebração da Vida, da Paz e da Diversidade, aos domingos, às 10h, nos dias 20 e 27 de julho e 3 de agosto, respeitando as crenças de cada povo; o Baile Infantil, no dia 19 de julho, às 14h30min, na Sociedade Tiro ao Alvo, com atividades lúdicas para transmitir às novas gerações as tradições germânicas; uma palestra sobre Festa Junina, dia 27 de julho, às 15h, no Auditório do Centro de Eventos; e o Chá das Soberanas, no dia 2 de agosto, às 16h, um momento reunindo soberanas para abordar vivências da festa cultural.

 

Oficinas culturais aproximam distintos ofícios

Além de um evento para integrar nações a partir de apresentações vibrantes em cores, movimentos e significados, o Festival Internacional de Folclore irmana povos também com o desenvolvimento de oficinas culturais. Neste ano, serão oito dentro da proposta que se baseia em três pilares – artesanato, dança e gastronomia –, a fim de compartilhar técnicas e saberes. Nos dias 21 e 24 de julho, os encontros de artesanato, conhecidos como Mãos da Diversidade, terão endereço no Espaço Mais Cultura, com os Ojos de Diós, do México, e a Pintura Bauer, de Nova Petrópolis. A dança, arte que liga todos os folcloristas, ganha atenção nos dias 25 e 31 de julho, no Centro de Eventos, com a oficina os da Diversidade. A primeira envolverá o grupo chileno Takina I Te Ahi e a Associação dos Grupos de Danças Folclóricas Alemãs de Nova Petrópolis. Já a segunda reunirá o Grupo Parafolclórico Frutos do Pará e o CTG Pousada da Serra, de Nova Petrópolis. No Pavilhão Linha Imperial, o intercâmbio de sabores ocorrerá nos dias 25, 28 e 29 de julho e 1º de agosto, durante as as da Diversidade. A sequência começa com Bu?tguláš, pela Associação dos Descendentes de Imigrantes da Boêmia (ADIB) de Nova Petrópolis, segue com ‘picadillo de papa’, da Costa Rica, a pela ‘arepa rellena de pollo’, da Colômbia, e chega ao risoto de frango, do Paraná.

 

Gastronomia, artesanato e obras culturais

Vivenciar o Festival Internacional de Folclore é estar em congraçamento com as diferentes culturas. Seja nos palcos, irando performances cheias de ação, seja nas oficinas, adquirindo conhecimento internacional, o evento ainda apresenta outros espaços de interação. A praça de alimentação mostra como a gastronomia se torna uma ponte para aproximar culturas, trazendo aos visitantes pratos típicos e lanches.

Produtos típicos de diferentes regiões do Brasil e do mundo, incluindo artesanato, vestuário, utensílios culturais e iguarias, são encontrados na Feira da Diversidade, espaço instalado na Praça das Flores, ao longo dos 18 dias do evento. Arte visual, literatura, poesia de diferentes lugares do mundo têm endereço no Espaço Letras e Artes. Além de dar visibilidade à produção cultural dos participantes do festival, o ambiente serve de endereço de exposições e intervenções artísticas, sempre com a interação do público, que pode adquirir obras autorais de artistas de diferentes lugares do mundo.

O 52º Festival Internacional de Folclore é uma realização da Prefeitura de Nova Petrópolis, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura, em parceria com a Associação dos Grupos de Danças Folclóricas Alemãs, e com apoio da Organização Internacional de Folclore e Artes Populares (IOV). Conta com patrocínio master de Dakota - ser linda é ser feliz e Sicredi Pioneira e patrocínio de Banrisul, Gula Alimentos e Suibom, além de apoio de Parque Aldeia do Imigrante, RBT Internet, Digi Sonorizações, Eletrosom e Cristal Malhas.

 

Lideranças destacam importância do Festival

Símbolo da cultura de Nova Petrópolis, o Festival Internacional de Folclore destaca alguns daqueles que são atributos especiais do município: o calor humano, a hospitalidade e o acolhimento do povo da cidade, na opinião do prefeito Daniel Carlos Michaelsen. “Nossa comunidade se mobiliza com entusiasmo para receber cada grupo, cada expositor, cada visitante. Aqui, a cultura aqui não é apenas apresentada, ela é vivida. E isso só é possível porque Nova Petrópolis valoriza suas raízes e respeita todas as origens. Somos uma cidade construída pela força do trabalho, pela fé e pela diversidade. É isso que celebramos neste festival: a beleza de sermos diferentes e, ao mesmo tempo, profundamente unidos”, destaca. Somado a isso está a proposta que o Festival traz de preservação da herança cultural recebida dos anteados, conforme o Presidente da Câmara de Vereadores de Nova Petrópolis, Robison Reolon. “Dessa forma, trabalhamos para que esse legado se perpetue também para as próximas gerações”, reforça.

Outra importante contribuição do evento é a contribuição direta para o desenvolvimento do município, atraindo mais visitantes, gerando consumo e agregando mais visibilidade para quem investe, trabalha e acredita na cidade, conforme o secretário de Turismo e Cultura, Rodrigo Barbieri Sangali. “O Festival Internacional de Folclore faz parte de uma estratégia de posicionar Nova Petrópolis como um destino competitivo, qualificado e relevante no mapa do turismo cultural do Brasil. É cultura que gera valor. É tradição transformada em oportunidade”, aponta.

Ao movimentar o turismo, fortalecer o comércio local, impulsionar a rede hoteleira e gerar oportunidades para os empreendedores, o Festival de Internacional de Folclore é um evento que projeta Nova Petrópolis para o Brasil e o mundo, segundo Lediane Werner, tesoureira da Associação dos Grupos de Danças Folclóricas Alemãs. “Em cada dança, em cada traje típico, em cada prato e copo de chopp servidos, existe uma história que mostra como a cultura pode — e deve — caminhar de mãos dadas com o desenvolvimento econômico. Nesta 52ª edição, celebramos não apenas o folclore, mas a resistência das nossas tradições, a força da nossa organização comunitária e a importância de manter vivo o espírito de união que sempre caracterizou Nova Petrópolis, que neste ano completa 70 anos de emancipação política”, diz.

 

Serviço

O quê: 52º Festival Internacional de Folclore de Nova Petrópolis

Quando: de 17 de julho a 3 de agosto

Onde: Rua Coberta de Nova Petrópolis

Quanto: entrada franca

 

Grupos participantes

Internacionais

Takina I Te Ahi - Chile

Conjunto Folklorico Y Teatral Kallisaya - Chile

Compañía Artística Jóvenes Zapateadores - México

Compañía Danza Colombia Internacional - Colômbia

Ballet de Arte Folclórico Argentino (Bafa) - Argentina

Tierra Y Cosecha - Costa Rica

Lechowia Dance Company - Canadá

Ballet Ucraniano Roksolana - Argentina

 

Nacionais

Grupo Parafolclórico Frutos do Pará - Pará

Associação Parafolclórica Angelina Blahobrazoff - Santa Catarina

MOA (Movimento Artístico Patrícia Dalchau) - Santa Catarina

Grupo Folclórico Ítalo Brasileiro Santa Felicidade - Paraná

Associação Encanto Luar - Tocantins

Grupo de Cultura Popular Ariús - Paraíba

Fitas - Grupo de Tradições Folclóricas de Montes Claros - Minas Gerais

Balé Popular Terras Potiguares - Rio Grande do Norte

Indígenas Pataxós da Aldeia da Coroa Vermelha - Bahia

 

Regionais

Balé Folclórico Origens - Sapiranga

Grupo de Danças Staburags - Ijuí

CTG Aldeia dos Anjos - Gravataí

Grupo Folclórico Polonês Auresovia - Áurea

CTG Heróis Farroupilhas - Caxias do Sul

Grupo Folclórico Polonês Krakus - Ijuí

Folclore Ucraniano Solovey - Canoas

 

Locais: serão mais de 20 grupos de Nova Petrópolis


Edição por Rose Cecilia

Data de publicação desta Matéria 11-06-2025
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